Alterando os Registros Contábeis
O senhor elogiou o administrador desonesto, porque agiu astutamente. Pois os filhos deste mundo são mais astutos no trato entre si do que os filhos da luz. Lucas 16:8, NVI.
A parábola do administrador infiel, encontrado apenas no Evangelho de Lucas (Lucas 16:1-9), é um dos ensinamentos mais intrigante dados por Jesus.
Aqui está um gerente que não estava administrando bem as posses do seu chefe. Chamado a prestar contas, ele sabe que será demitido. Então, o que ele faz? Altera os registros contábeis. Convoca cada um dos devedores do seu patrão e muda suas contas – em proveito deles. Um devedor deve 2.400 litros de azeite; o gerente risca 2.400 e escreve 1.200. Outro deve 1.000 fardos de trigo, mas tem o número reduzido para 800.
Agora vem a parte surpreendente: Jesus parece elogiar o camarada pelo que ele fez! Após Ivan Boeskys ter manipulado a bolsa de valores, negociando informações privilegiadas a fim de obter ganhos pessoais de milhões de dólares, após revelações de escândalos de superfaturamento no Pentágono em contratos de armas de defesa, depois que Jimmy e Tammy Bakkers manipularam a religião em benefício de ganhos pessoais; após políticos terem sido apanhados com as mãos na caixa registradora – não precisamos de conselhos como este! O último tipo de ensino que necessitamos de Jesus é o elogio pela alteração dos registros contábeis.
Olhe novamente para a parábola. Quem é "o Senhor" no versículo 8? Familiarizados com o uso deste termo para Jesus, muitos cristãos pensam imediatamente nele. Mas lembre-se, senhor pode significar "mestre" ou mesmo um termo de respeito para se referir ao chefe.
Na verdade, o versículo 8 não se refere a Jesus. Note que Jesus fala do versículo 1 ao 9 sem interrupção (na verdade, até o versículo 13). O "senhor" do versículo 8 é o chefe. Algumas traduções modernas como a Nova Versão Internacional captam corretamente o sentido: "O senhor elogiou o administrador desonesto, porque agiu astutamente."
Portanto, o elogio por alterar os registros contábeis não vem de Jesus, mas do chefe mencionado na parábola. Aparentemente, ele também era acostumado a ser desleal em questões financeiras, talvez foi assim que ele obteve a sua riqueza. Um trapaceiro elogiando outro por sua astúcia!
Então por que Jesus contou essa história? A moral da história aparece na última parte do versículo 8 e nos versos seguintes; " Pois os filhos deste mundo são mais astutos no trato entre si do que os filhos da luz. Por isso, eu lhes digo: Usem a riqueza deste mundo ímpio para ganhar amigos, de forma que, quando ela acabar, estes os recebam nas moradas eternas" (versículos 8, 9, NVI).
Como filhos do Rei, nosso destino é o céu. Deus deseja que vivamos para sempre com ele. Sendo que este é o nosso objetivo, nosso coração e nosso dinheiro devem estar no céu.
O problema é que muitas vezes agimos com um coração dividido. Temos um pé neste mundo e outro no céu. Dividimos nossas apostas; usamos parte de nossas riquezas como uma apólice de seguro celeste, mas a maior parte desperdiçamos nessa vida.
O problema é que muitas vezes agimos com um coração dividido. Temos um pé neste mundo e outro no céu. Dividimos nossas apostas; usamos parte de nossas riquezas como uma apólice de seguro celeste, mas a maior parte desperdiçamos nessa vida.
Precisamos definir a quem queremos agradar.
ORAÇÃO
Senhor, que meu uso do tempo e dos recursos financeiros evidencie que minha grande ambição na vida é te agradar fazendo amigos para a eternidade.
Autor: William G. Johnsson
Autor: William G. Johnsson
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