terça-feira, 22 de março de 2011

Maravilhoso Jesus-Lucas 4:3




Festejando enquanto bebês morrem de fome

Disse-lhe, então, o diabo: Se és o Filho de Deus, manda que esta pedra se transforme em pão. Lucas 4:3.

Do momento em que você começar a ler essa página até terminá-la, em algum lugar no mundo 50 pessoas terão morrido de fome. Aproximadamente 38 delas serão crianças.

Se um tanque de gás explodisse numa fábrica de produtos químicos e um gás mortal vazasse (como aconteceu em Bhopal, na Índia, há vários anos), matando milhares de pessoas em seu avanço, a mídia trombetearia o evento e o mundo ficaria horrorizado.

Mas dia após dia, milhares de pessoas morrem de fome. A cada minuto, de cada hora, de cada dia, de cada ano, morrem mais 24 pessoas, das quais 18 são bebês. Assim, a cada dia 35.000 novas pessoas morrem. Em apenas dois dias morrem de fome mais pessoas do que as mortas no holocausto atômico de Hiroshima.

Enquanto isso, nós no Ocidente festejamos. Jesus predisse que, antes da Segunda Vinda, homens e mulheres estariam "comendo e bebendo" (Mateus 24:58). Ele até contou uma parábola a respeito da igreja antes de seu retorno, em que o "servo mau" começa a "comer e a beber com os ébrios" (versículos 24:48, 49).

Agora, deixemos bem claro que Cristo não defendia uma religião ascética. Ele gostava de uma boa refeição. Era um convidado tão requisitado para jantares e festas que Seus adversários o acusaram de ser um comilão e beberrão (Mateus 11:19).
Mas lembremos disso: Cristo dedicou muito do seu tempo e de si mesmo para ajudar aos pobres e famintos. Ele repreendeu aqueles que confiavam nas riquezas e aqueles ocupados com os prazeres dessa vida.

Acho que se Jesus viesse ao Ocidente, hoje, condenaria nossa indulgência para com os sentidos. Enquanto 35.000 pessoas morrem de fome todos os dias – 12 milhões a cada ano – estamos preocupados com comida. Nossa avalanche de livros, revistas e artigos sobre culinária; nossa obesidade; nossa extravagância; nosso desperdício – constituem um ultraje moral, tendo em conta os milhões de famintos.

O primeiro teste da família humana teve como foco o apetite. O mesmo ocorreu na primeira tentação de Jesus no deserto. Exatamente no ponto em que a humanidade falhou lá no princípio, o povo de Deus, nestes últimos dias, deve vencer como Cristo venceu – pela Palavra de Deus.
ORAÇÃO

Ó Deus da família humana, perdoe-nos por nossa indulgência e nosso lixo. Abra nossos olhos para as multidões famintas e mostra-nos como viver, hoje, como cidadãos responsáveis do reino dos céus.


Autor: William G. Johnsson






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