sexta-feira, 28 de março de 2025

MILAGRES SÃO PROVISÓRIOS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

28 de março

MILAGRES SÃO PROVISÓRIOS

Ao que Jesus lhe respondeu: “Você crê porque Eu disse que tinha visto você debaixo da figueira? Pois você verá coisas maiores do que estas.” João 1:50

Você já notou que, por mais grandiosos que tenham sido os milagres de Deus na história, a maioria deles tem uma data de validade? Todas as pessoas que foram curadas por Cristo, por exemplo, um dia perderam a batalha para outra doença. Lázaro, a filha de Jairo, o filho da viúva, entre muitos outros, tiveram sua morte apenas adiada por aquele ato do Salvador. Nenhum deles continuou vivendo para sempre.

Além disso, as intervenções de Deus beneficiam alguns, mas não a todos. Basta considerar quantos leprosos Jesus curou e quantos sucumbiram à doença. Seria justo Deus curar apenas alguns, quando Ele poderia curar a todos? Por que apenas uma cura “provisória” até que a morte chegue por outras vias?

Talvez seja por isso que o evangelho de João preferiu chamar os feitos extraordinários de Cristo de “sinais” em vez de milagres. Existe um motivo teológico aqui. Cada sinal revela um aspecto da relação de Deus com a história: De onde vem Jesus? Quem é Ele? Qual é a Sua missão? Note que os sinais de Jesus estão intimamente associados ao evento de Sua morte e ressurreição. Foram justamente os sinais realizados que O levaram a ser condenado (Jo 11:47-53). Em outras palavras, a gloriosa morte do Filho de Deus ajuda a entender o verdadeiro significado dos milagres que Ele realizava.

Sim, os sinais eram provisórios. O evangelho de João nos mostra que eles não tinham como objetivo ser um livramento absoluto do mal, pois isso só ocorrerá na segunda vinda de Cristo. Se fossem, Jesus não teria sido morto em função dos milagres que havia realizado, nem teria razão para voltar ao mundo. Estaria tudo muito bem por aqui.

Se Deus não curasse provisoriamente ninguém, nos sentiríamos abandonados pelo Céu, mas, se curasse permanentemente a todos, não almejaríamos a nova Terra. É a dinâmica do grande conflito: se sofrermos demais, não suportaremos; se sofrermos de menos, não entenderemos o que é o mal e não desejaremos nos livrar dele. Portanto, entenda esses atos provisórios de Deus como um sinal gracioso de que Ele ainda está no comando; eles são uma degustação provisória do que ainda está por vir.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/milagres-sao-provisorios/

Apocalipse 3 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 3 – Cada aspecto da apresentação de Cristo em Apocalipse 1 está presente na abertura da mensagem a cada igreja. Jesus Se apresenta...

• ...Para Éfeso, como Aquele que tem as sete estrelas em Sua mão direita e anda entre os sete candelabros de ouro.

• ...Para Esmirna, como O Primeiro e O Último, que morreu e tornou a viver.

• ...Para Pérgamo, como Aquele que tem a espada afiada de dois gumes.

• ...Para Tiatira, como O Filho de Deus, cujos olhos são como chamas de fogo e os pés como bronze reluzente.

• ...Para Sardes, como Aquele que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas.

• ...Para Filadélfia, como Aquele que é Santo e Verdadeiro, que tem as chaves de Davi.

• ...Para Laodiceia, como O Amém, A Testemunha Fiel e Verdadeira, O Soberano da Criação de Deus.

Mais que qualquer outra coisa, o Apocalipse é a revelação de Jesus para uma igreja que aguarda Seu retorno, sofrendo neste mundo para cumprir a missão de levar o evangelho. Cada título revela um aspecto do caráter de Cristo e da Sua autoridade, direcionado às necessidades específicas de cada igreja.

Essas sete igrejas representam diferentes períodos da história da Igreja Cristã, revelando um processo de declínio espiritual e posterior restauração. Esse panorama profético pode ser assim resumido:

• Éfeso representa a igreja apostólica, fervorosa na fé, mas que começou a perder seu primeiro amor.

• Esmirna simboliza a igreja perseguida pelo Império Romano, mantendo-se fiel diante do martírio.

• Pérgamo marca a fase da aliança com o Estado, quando o cristianismo tornou-se a religião oficial do Império, trazendo prejuízos doutrinários.

• Tiatira representa a Idade Média e a supremacia papal, período de escuridão espiritual, perseguições e afastamento da verdade bíblica.

• Sardes está relacionada à Reforma Protestante, que trouxe redescobertas importantes, mas que, com o tempo, voltou a esfriar-se espiritualmente.

• Filadélfia simboliza um período de avivamento e restauração, com o reavivamento missionário e o estudo das profecias apocalípticas.

• Laodiceia representa a Igreja atual, morna e complacente, chamada ao arrependimento e à verdadeira restauração espiritual.

A profecia das sete igrejas mostra-nos um ciclo de fé, declínio e restauração, e Cristo chamando-nos ao reavivamento.

Hoje vivemos em tempo de mornidão espiritual, mas ainda há esperança no chamado ao arrependimento.

Jesus cuida de Sua igreja... Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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quinta-feira, 27 de março de 2025

O ROTEIRO DO DIABO

 Devocional Diário - Descobertas da fé

27 de março

O ROTEIRO DO DIABO

Foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite diante do nosso Deus. Apocalipse 12:10


Certa vez, li sobre o novo protagonismo dos vilões da Disney. Segundo o texto, os produtores estariam explorando de uma forma diferente o fascínio do público pelos vilões. Em vez de apenas recontar uma história conhecida, a ideia era optar pela biografia do próprio vilão, narrando seus traumas, sua infância e suas experiências. Isso os tornaria mais “humanos” e ajudaria a entender por que se tornaram bandidos em vez de mocinhos.

Quando li a matéria, cogitei se por trás disso não estaria uma tentativa inconsciente de justificar atos vis, transformando em vítimas aqueles que os praticam. Seria a sociedade que deveria pedir perdão pelos malfeitores que possui? Seria Deus quem deveria Se explicar pela existência do diabo?

Essa tendência não é inédita. Em 1989, foi lançada “A Verdadeira História dos Três Porquinhos”, que pretendia ser uma paródia da conhecida fábula, contada sob a perspectiva do lobo injustamente chamado de “Lobo Mau”.

Coincidência ou não, essa tendência ecoa antigos mitos pagãos que também se assemelham à história do conflito entre Cristo e Satanás. A diferença é que nos mitos não é tão fácil distinguir os bons dos maus. O vilão, à semelhança dos novos roteiros da Disney, é alguém com traumas ou simplesmente aquele que luta pelas mesmas coisas que o herói, só que de um modo diferente. Nem precisa ser maligno, basta ser rejeitado por seu pai. Ele pode até ser um vilão, mas com uma trajetória justificável.

Em diferentes ocasiões, seja no Éden, no caso de Jó ou no deserto, o diabo apresentou sua versão da história. Nela, ele não apenas se vitimiza, como tenta desconstruir a autoestima dos outros. Ele quis convencer Eva de ter sido enganada por Deus, induziu Jó a se sentir rejeitado e tentou semear dúvidas em Cristo sobre Sua divindade. “É certo que não morrerão”, “Amaldiçoa a Deus e morre”, “Se Tu és o Filho de Deus” são argumentos proferidos por ele.

Satanás ainda procura, por todos os meios, contar a sua versão, dizendo que você é um caso perdido, que Deus não o ama ou que já é tarde demais. Por mais convincente que seja o enredo, não permita que ele lance dúvidas sobre Deus. Não caia na versão do maligno.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-roteiro-do-diabo/

Apocalipse 2 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 2 – Na primeira visão profética, João contempla Jesus no meio de sete candelabros – que representam as sete igrejas – segurando sete estrelas na Sua mão direita (Apocalipse 1:12, 16, 20).

Em Apocalipse 2:1, Cristo é descrito como Aquele “que tem as sete estrelas em Sua mão direita e anda entre os sete candelabros de ouro”. A interpretação mais coerente é que essas estrelas representam os líderes espirituais – ou mensageiros – das igrejas.

“Anjo” significa mensageiro e pode-se referir tanto a seres celestiais quanto a mensageiros humanos – a mesma palavra grega aparece para João Batista em Mateus 11:10. No contexto das cartas às igrejas (Apocalipse 2-3), a ideia mais provável é que esses “anjos” sejam os pastores ou líderes responsáveis por transmitir a mensagem de Deus à congregação.

Essa imagem revela proteção, autoridade, responsabilidade espiritual, juízo e recompensa. Jesus sustenta Seus líderes e os guia no cumprimento da missão. Além disso, Ele julga esses mensageiros, conforme indicado nas cartas às igrejas.

Diante disso, fica evidente que:

• Cristo é o Líder Supremo da Igreja – Nenhum líder humano tem total controle sobre a obra de Deus. Todos são sustentados e corrigidos por Cristo.

• A Relevância contínua de juízo – Cristo não apenas apoia, mas também avalia a condição espiritual dos líderes e das igrejas.

Em nosso estudo, consideremos resumidamente a mensagem relacionada a cada uma das igrejas de Apocalipse 2:

1. A mensagem de Éfeso nos mostra que Deus não quer apenas nossa obediência, quer também nosso coração. Muitas igrejas hoje são ortodoxas na doutrina e ativas em boas obras, mas perderam o fervor espiritual; visando incentivá-las, a promessa é que, aquele que vencer comerá da árvore no paraíso de Deus.

2. Esmirna nos lembra que o sofrimento por Cristo não passa despercebido e que há uma recompensa eterna ao fiel. Cristãos ainda enfrentam perseguições hoje, seja física, ideológica ou moral, eles encontram conforto nesse texto.

3. A Pérgamo, o chamado de Cristo é para fidelidade absoluta. O perigo antigo do compromisso com o erro continua real. Muitas igrejas relativizam a verdade para serem aceitas culturalmente, elas precisam desta mensagem.

4. Tiatira representa igrejas que crescem em amor e espiritualidade, porém permitem a corrupção doutrinária. Devemos continuar rejeitando qualquer ensinamento que corrompa a santidade da igreja.

Por conseguinte, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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quarta-feira, 26 de março de 2025

O PODER DO EXEMPLO

 Devocional Diário - Descobertas da fé

26 de março

O PODER DO EXEMPLO

Sejam meus imitadores, como também eu sou imitador de Cristo. 1 Coríntios 11:1


Certo cidadão deixou uma mensagem no mural de uma igreja: “Parem de dar nomes bíblicos para seus filhos sem ensinar-lhes lições morais. É a segunda vez que Abraão me assalta.” Seria cômico, se não fosse trágico. O comportamento fala mais do que mil palavras.

Isso é tão sério que, se você prestar atenção, verá que dar o exemplo é praticamente o padrão divino na história do povo de Deus. O Senhor nunca dá um mandamento sem antes mostrar como se faz.

A começar pelo Gênesis, Ele não ordena guardar o sábado sem antes cessar Seu trabalho e repousar com Adão e Eva (Gn 2:2). A ordem dada a Abraão para sacrificar Isaque, mesmo sendo anterior à vinda de Jesus, está ligada à promessa de que o próprio Criador daria o exemplo, oferecendo Seu Filho como Cordeiro sacrificado em nosso lugar (Gn 3:15).

Por isso, Deus pede: “Sejam santos, porque Eu, o Senhor, o Deus de vocês, sou santo” (Lv 19:2). Jesus igualmente admoestou: “Sejam perfeitos como é perfeito o Pai de vocês, que está no Céu” (Mt 5:48). A misericórdia de Deus também foi um grande exemplo para Davi (Sl 26:3).

Você já ouviu a máxima de que devemos olhar para Deus, e não para as pessoas? Costumamos mencionar isso em um contexto de escândalo, em que alguém foi injusto ou cometeu um delito moral. O conselho continua válido, mas não pode ser dito pela metade. Ele envolve mais do que uma atitude passiva de não se escandalizar; implica também o imperativo de não causar escândalos.

“Não queremos dar nenhum motivo de escândalo em coisa alguma, para que o ministério não seja censurado” (2Co 6:3). Essa admoestação vale para todos os membros de igreja, sejam líderes ou não. A imagem do “escândalo”, que pode ser traduzido como “pedra de tropeço”, era especialmente apropriada, considerando os terrenos rochosos pelos quais Paulo costumava caminhar. Nas estradas não pavimentadas, pedras e seixos eram abundantes, representando um grande perigo para pedestres que caminhavam à noite ou para carruagens em alta velocidade.

Dar um bom exemplo é ter a autoridade do Espírito; é seguir os passos de Cristo. Ninguém poderá refutar uma vida verdadeiramente piedosa. Portanto, devemos pregar muito, falando apenas o necessário.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-poder-do-exemplo/

Apocalipse 1 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica:  Apocalipse 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 1 – O estudo das profecias prende a atenção de muitos. Um desses foi Isaac Newton que, embora seja reconhecido como um dos maiores cientistas da história, responsável pode descobertas fundamentais na física e na matemática, também se dedicou intensamente ao estudo das profecias bíblicas.

Esse gênio argumentou que a história humana segue um plano divino revelado nas Escrituras. Da mesma forma como proposto por Newton, a Igreja Adventista segue o modelo historicista de interpretação profética. Tanto Newton quanto os adventistas compartilham a crença de que a profecia bíblica revela o plano de Deus para a história a humanidade. Ambos rejeitam a abordagem preterista – que interpreta as profecias como já cumpridas no passado, e a futurista, que desloca os eventos proféticos inteiramente para o futuro.

Destaco esse ponto para mostrar que a relação entre fé e razão pode ser harmoniosa e frutífera, oferecendo uma base sólida para a compreensão das profecias bíblicas nos dias atuais. Com isso em mente, mergulhemos profundamente no estudo do último livro da Bíblia.

Para João, Apocalipse 1 não apenas estabelece a base para os eventos proféticos que se desenrolarão, mas também apresenta a figura glorificada de Cristo como o centro da história da redenção e da atuação divina na igreja ao longo das eras.

Apocalipse 1, não apenas introduz o livro (vs. 1-3), mas também apresenta a visão central que deve nortear sua interpretação: Jesus Cristo glorificado, oficiando no Santuário Celestial e guiando Seu povo até a consumação final (vs. 4-20). A estrutura profética, a promessa de sua vinda e o chamado à fidelidade reforçam a necessidade do estudo das profecias e a preparação para o retorno iminente de nosso Salvador (vs. 7-11).

Embora o Apocalipse seja um livro profético, o primeiro capítulo estabelece um forte tom pastoral: João escreve como um irmão na fé, sofredor, encorajando os crentes, lembrando-os do amor de Cristo e apresenta Jesus como um Sacerdote atuante.

O Cristo descrito não é um Juiz distante, é um Salvador próximo, que sustenta Sua igreja e assegura que Ele é o princípio e o fim de todas as coisas. A primeira visão de João não apenas revela a glória de Cristo, mas também fortalece a fé dos cristãos, preparando-os para os desafios que virão!

Diante disso, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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terça-feira, 25 de março de 2025

ERROS NA TERCEIRA PESSOA

 Devocional Diário - Descobertas da fé

25 de março

ERROS NA TERCEIRA PESSOA

Por causa dos nossos pecados e por causa das iniquidades de nossos pais, Jerusalém e o Teu povo se tornaram objeto de deboche para todos os que estão ao redor de nós. Daniel 9:16


Vivemos em uma sociedade doente em que as crises políticas, sociais e religiosas alcançaram níveis intoleráveis. Não podemos mais ignorar os problemas que permeiam até mesmo nossas igrejas. Reconheço que essa é uma admissão impopular, mas é a verdade. Os que vivem como Laodiceia merecem o que se diz a respeito dessa igreja.

Por isso, é comum encontrarmos críticas sendo feitas na terceira pessoa do singular ou plural. Às vezes, até nós mesmos fazemos discursos do tipo: “Os jovens não sabem o que é reverência, os pastores não pregam como deveriam, e as igrejas não têm mais amor.”

Outras vezes, o sujeito plural é substituído por um coletivo singular, aí o discurso passa a ser: “O povo não sabe votar, a sociedade está corrompida, a juventude não tem limites, a organização não entende…” Em outras palavras, o problema está sempre no povo; se ele não existisse, tudo estaria bem.

Neste ponto, você deve estar se perguntando: “Quem é esse coletivo odioso do qual tanto falamos? Se devemos eliminá-lo, precisamos saber quem ele é.” No entanto, se perguntarmos isso a uma audiência grande ou pequena, o silêncio será a resposta.

Será que fazemos parte daquilo que precisa desaparecer para que a solução venha? Nossos discursos são frequentemente permeados por referências a “ele(a)”, “eles(as)”, e raramente mencionamos “eu/nós”. Infelizmente, nossa tendência é sempre atribuir a culpa ao outro, nunca a nós mesmos.

Essa postura nos impede de reconhecer nossa própria necessidade de transformação. Se colocamos a responsabilidade em nossos pais, por exemplo, por que deveríamos mudar nossa forma de pensar e agir?

Reflita sobre esta última questão: Se 90% do meu setor de trabalho, minha igreja ou meu país fossem compostos de pessoas idênticas a mim, o mundo estaria melhor, pior ou do jeito que está? Somente após responder honestamente a essa pergunta, estaremos prontos para nos pronunciarmos de forma sensata sobre os grandes problemas da humanidade.

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MILAGRES SÃO PROVISÓRIOS

  Devocional Diário - Descobertas da fé 28 de março MILAGRES SÃO PROVISÓRIOS Ao que Jesus lhe respondeu: “Você crê porque Eu disse que tinh...